Jerusalém

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Algumas considerações

Caro Leitor,

Bem vindo ao Blog Netivyah.

Antes de ler esse blog necessário comentarmos sobre o que significa Netivyah e tecermos
algumas considerações a cerca do nome de D-us e Jesus, principalmente sobre a grafia. Espera-se que todos compreendam as considerações apresentadas.
A palavra Netivyah quer dizer em hebraico “seguidores do caminho”, termo pelo qual os discípulos de Yeshua HaMashiach (Jesus, o Messias) eram conhecidos.
Sobre a grafia do nome D-us, optamos por não usar a palavra Deus, pois o nome verdadeiro de D-us é impronunciável - יהוה - mas sim a forma hebraica transliterada (na transliteração o nome de D-us pode ser: YHWH, YHVH, JHWH ou JHVH), desta forma, preferimos usar a palavra D-us (D'us) ou D-s (D's), fazendo menção ao tetragrama que ninguém sabe como se pronuncia. Isto ocorre porque a pronuncia limitaria D-us.
Já a palavra Jesus estaremos preferencialmente se referindo ao seu nome verdadeiro em hebráico - Yeshua (pronuncia Iexua) - pois não se traduz nome. Somente nos casos em que se envolva religiões cristãs é que o nome Jesus será mencionado, nos demais casos o nome será Yeshua.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Catolicismo

Catolicismo é a fé ou a religião católica, termo que por sua vez vem do grego antigo: καθολικός, que quer dizer "universal".
O Catolicismo Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do D-us Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três.
Na verdade, existem os chamados Mistérios Principais da Fé, os quais constituem os dois mais importantes pilares do Catolicismo. Eles são:

· A Unidade e a Trindade de D-us.
· A Encarnação, a Paixão e a Morte de Jesus.

O termo "católico" significa universal, e a primeira vez em que foi usado para qualificar a Igreja foi no ano 105 D.C., numa carta de Santo Inácio, então bispo de Antioquia.
No século 2 da Era Cristã, o termo voltou a ser usado em inúmeros documentos, traduzindo a idéia de que a fé cristã já se achava disseminada por todo o planeta. No século 4 D.C., Santo Agostinho usou a designação "católica" para diferenciar a doutrina "verdadeira" das outras seitas de fundamentação cristã que começavam a surgir.
Após o Cisma entre o Papa e o Patriarca de Constantinopla em 1054, convencionou-se chamar Igreja Ocidental ao conjunto de dioceses do Ocidente e Oriente que seguiram a liderança do Papa; e Igreja Oriental o conjunto de dioceses do Oriente que seguiram a liderança do Patriarca de Constantinopla.
Nestes termos, por Igreja Católica entende-se o conjunto de todas as Igrejas que estão em comunhão com o Papa. Por exemplo: Igreja Católica Latina, Igreja Católica Maronita, Igreja Católica Melquita, Igreja Católica Siríaca e etc.
Entretanto, não se deve entender esta diversidade como denominações. O Termo denominação como é usado no Protestantismo é inadequado quando aplicado à Igreja Católica. No Protestantismo o termo refere-se a agremiações de fiés que são independentes entre si, tanto no governo, na disciplina e doutrina. Na Igreja Católica, a diferença de nomenclatura diz respeito apenas à diversidade do rito litúrgico (Liturgia) e à independencia das leis disciplinares (Código de Direito Canônico).
Conforme o exposto, por Igreja Ortodoxa entende-se o conjunto de todas as Igrejas que estão em comunhão com o Patriarca de Constantinopla, que também é chamado de Patriarca Ecumênico. São elas Igreja Ortodoxa Copta, Igreja Ortodoxa Grega, Igreja Ortodoxa Russa, para citar alguns exemplos.
O termo católico é muitas vezes associado imediatamente à Igreja Católica, sob o Papado, que tem cerca de mil milhões de fiéis, cerca de um sexto da População mundial, o que a transforma não só na maior agremiação cristã (representado cerca de metade dos cristãos do mundo) como também no maior ramo de qualquer religião logo seguida pelo Islão Sunni. As suas características distintivas são a aceitação da autoridade do Papa, o Bispo de Roma, e a comunhão com ele, e aceitarem na sua autoridade em matéria de "fé" e "moral" e a sua afirmação de "total, supremo e universal poder sobre toda a Igreja".
A palavra católico surge nos principais credos (definições de fé semelhantes a preces) cristãos, nomeadamente no Credo dos Apóstolos e no Credo Niceno-Constantino. Os cristãos da maior parte das igrejas afirmam a sua fé "numa única santa Igreja católica e apostólica". Esta crença refere-se à sua crença na unidade última de todas as igrejas sob um D-us e um Salvador. No entanto, neste contexto, a palavra católico é usada pelos crentes num sentido definitivo (isto é, universal), e não como o nome de um corpo religioso. Neste tipo de uso, a palavra é geralmente escrita com c minúsculo, enquanto que o C maiúsculo se refere ao sentido descrito neste artigo.
Mas foi somente no século XVI, mais precisamente após o Concílio de Trento (1571), que a expressão "Igreja Católica" passou a designar exclusivamente a Igreja que tem seu centro no Vaticano. Cabe esclarecer que o Concílio de Trento aconteceu como reação à Reforma Protestante, incitada pelo sacerdote alemão Martin Lutero.
Em linhas gerais, podemos afirmar que o Catolicismo é uma doutrina intrinsecamente ligada ao Judaísmo. Seu livro sagrado é a Bíblia, dividida em “Velho e Novo Testamento”. Do Velho Testamento, que corresponde ao período anterior ao nascimento de Jesus, o Catolicismo aproveita não somente o Pentateuco (livros atribuídos a Moisés), mas também os livros dos profetas e os Escritos, ou seja, o Tanach ou Tanakh, agrega os chamados livros "deuterocanônicos": Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Macabeus e alguns capítulos de Daniel e Ester (esses livros não são reconhecidos pelas religiões protestantes). O Catolicismo também adota o chamado “Novo Testamento”.
O Catolicismo ensina que o fiel deve obedecer aos Sete Sacramentos, que são:

A) Batismo: O indivíduo é aceito como membro da Igreja, e portanto, da família de Deus.
B) Crisma: Confirmação do Batismo.
C) Eucaristia (ou comunhão): Ocasião em que o fiel recebe a hóstia consagrada, símbolo do corpo de Cristo.
D) Arrependimento ou Confissão: Ato em que o fiel confessa e reconhece seus pecados, obtendo o perdão divino mediante a devida penitência.
E) Ordens Sacras: Consagração do fiel como sacerdote, se ele assim o desejar, e após ter recebido a preparação adequada.
F) Matrimônio: Casamento.
G) Extrema-unção: Sacramento ministrado aos enfermos e pessoas em estado terminal, com o intuito de redimi-las dos seus pecados e facilitar o ingresso de suas almas no Paraíso.

Além do culto a Jesus, o Catolicismo enfatiza o culto à Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo) e a diversos santos. Este, aliás, foi um dos pontos de divergência mais sérios entre a Igreja Católica e outras correntes cristãs. Para os evangélicos, por exemplo, a crença no poder da Virgem e dos santos enquanto intermediadores entre D-us e os homens constitui uma verdadeira heresia. No entanto, os teólogos católicos diferenciam muito bem a adoração e a veneração: eles explicam que, na liturgia católica, somente D-us é adorado, na pessoa de Jesus, seu filho unigênito. O respeito prestado à Virgem Maria e aos santos (estes últimos, pessoas que em vida tiveram uma conduta cristã impecável e exemplar) não constitui um rito de adoração. Mesmo os teólogos Católicos dizendo que só D-us é adorado, o que se vê, na verdade, é que as pessoas terminam por adorar os santos.
Vale ressaltar que o processo de canonização - que consagra uma pessoa como "santa" - é minucioso, estende-se ao longo de vários anos e baseia-se numa série de relatos, pesquisas e provas testemunhais.
A recompensa máxima esperada pelo fiel católico é a salvação de sua alma, que após a morte adentrará o Paraíso e lá gozará de descanso eterno, junto de D-us, dos santos e de Jesus Cristo.
No caso de um cristão morrer com algumas "contas em aberto" com o plano celestial, ele terá de fazer acertos - que talvez incluam uma passagem pelo Purgatório, espécie de reino intermediário onde a alma será submetida a uma série de suplícios e penitências, a fim de se purificar. A intensidade dos castigos e o período de permanência nesse estágio vai depender do tipo de vida que a pessoa levou na Terra.
Mas o grande castigo mesmo é a condenação da alma à perdição eterna, que acontece no Inferno. É para lá que, de acordo com os preceitos católicos, são conduzidos os pecadores renitentes. Um suplício e tanto, que jamais se acaba e inclui o convívio com Satanás, o senhor das trevas e personificação de todo o Mal.
Mas quais são, afinal, os pecados? Pecar é não obedecer aos 10 Mandamentos de Moisés, incorrer num dos Sete Pecados Capitais, desrespeitar os 5 Mandamentos da Igreja ou ignorar os Mandamentos da Caridade.
Os 10 mandamentos são (para os católicos, Bíblia e/ou judeus e evangélicos):

Os 10 Mandamentos da Lei de Deus, para a Igreja Católica (no catecismo católico), são:

1. Amar a D-us sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.


Os 10 Mandamentos da Lei de Deus, para a Bíblia ou do judaísmo, são:
1. Eu sou o Eterno teu D-us.
2. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo, na terra, e nas águas, debaixo da terra.
3. Não jurarás em nome de Eterno, teu D-us, em vão.
4. Estejas Lembrado do dia de sábado para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás toda sua obra, e o sétimo dia é o sábado do Eterno, teu D-us; não farás nenhuma obra.
5. Honrarás a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D-us, te dá.
6. Não assassinarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não darás falso testemunho contra teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo.












Moisés com as Tábuas da Lei, por Rembrandt



Os 10 Mandamentos da Lei de Deus, para os evangélicos, são:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo, na terra, e nas águas, debaixo da terra.
3. Não jurarás em nome de Eterno, teu D-us, em vão.
4. Estejas Lembrado do dia de sábado para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás toda sua obra, e o sétimo dia é o sábado do Eterno, teu D-us; não farás nenhuma obra.
5. Honrarás a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D-us, te dá.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não darás falso testemunho contra teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo.

Os Sete Pecados Capitais são:
1. Gula
2. Vaidade
3. Luxúria
4. Avareza
5. Preguiça
6. Cobiça
7. Ira

Os Mandamentos da Igreja são:
1. Participar da Missa nos domingos e festas de guarda.
2. Confessar-se ao menos uma vez ao ano.
3. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.
4. Santificar as festas de preceito.
5. Jejuar e abster-se de carne conforme manda a Santa Madre Igreja.

E os Mandamentos da Caridade são:
1. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.
2. Amarás a teu próximo como a ti mesmo.

Um comentário:

Ale Costa disse...

Parabéns pelo blog.
Abraços,
Ale.